A comunidade do Parque das Jaboticabeiras teve início por volta do ano de 1980. Havia poucos moradores na época, na média de sessenta famílias, os encontros eram realizados nas casas das famílias sob a luz de lampião. As Celebrações da Santa Missa, em seu início era realizada na casa da Dona Maria do Carmo Nicolete de Almeida, a nossa primeira Ministra Extraordinária da Comunhão Eucarística e da Palavra, em sua casa debaixo de uma lona para a proteção dos fiéis da chuva e do frio, sob a luz de lampião, que na época o bairro não possuía energia elétrica instalada.
Em 1985, onde o bairro estava mais populoso, com o início das Comunidades Eclesiais de Base, algumas pessoas da comunidade saiam em busca de mais pessoas para integrar nas reuniões de comunidade como eram chamados os grupos de reflexão e também aos grupos de jovens.
A partir da construção da escola em 1986 com duas salas de aulas, começou então a celebração da santa missa em suas dependências.
A conclusão da Capela Nossa Senhora de Fátima, foi pelo Frei CELSO ANDREOLLI e Frei Cláudio Sérgio de Abreu buscou recursos junto a Adveniat – Alemanha para custear a obra, devido à condição social dos moradores. O pedido foi assinado pelo Dom José Maria Maimone, bispo de Umuarama Paraná e recebeu a aprovação e todos os recursos foram empregados na obra.
A obra foi concluída com ajuda do próprio Frei Celso e de fiéis moradores da comunidade, alguns aqui lembrado, João de Almeida, Gilson Borges Monteiro, atuais “Ministros Extraordinários da Comunhão Eucaristica e da Palavra”, e demais moradores, como os já falecidos Senhor Pedro Malaquias Barros e Bill Biscaino.
Após construída, para a sua manutenção, toda a comunidade se mobilizaram e faziam promoções para a manutenção da Capela.
No ano 2018, iniciou-se a reforma e ampliação que se tornou nova capela, mais ampla, com condições de maior capacidade de fiéis, mais confortável, com ar condicionado.
Veio então a pandemia no início de 2020, houve decretos municipais e também da diocese de Umuarama, ocasionando o fechamento das igrejas, onde os fiéis puderam acompanhar as celebrações da santa missa pela internet ou rádios;
Os fiéis não podiam frequentar as igrejas para celebrações presenciais, para não correr o risco de ser infectado ou a propagar do vírus “corona vírus”, que era altamente contagioso e mortal, foi praticamente um ano de restrições absolutas, em certos períodos foram decretado toque de recolher pelo poder público em que as pessoas não podiam sair de casa nem mesmo para trabalho, o uso de máscara era obrigatório no dia a dia das pessoas.
Em 2021 com o início da vacinação da população e a queda na mortalidade pelo CONVID-19, voltou-se às celebrações presenciais nas igrejas com a redução para 30% de capacidade, respeitando a distância mínima de 02:00 (metros) entre os fiéis com o uso de máscara. Neste período era necessário o prévio agendamento para participação na santa missa.
Em 2022, com a população em sua maioria, já vacinada e com a redução drástica de mortes causadas pelo vírus, tudo foi voltando à normalidade.
